15.10.10

Prondi há uma casa p'ra nós?

Depois da apresentação, a primeira peripécia! Disfrutem :)
Começámos logo pela parte pior: a procura de casa. Não se deseja a ninguém, acreditem!
A 31 de Agosto lá rumamos a Salamanca acompanhadas dos pais e a cola da Cátia (:P). Com um mapa na mão, o telemóvel da Catarina na outra (preciosa ajuda), andamos, andamos, andamos, e nada de casas. Só corredores, corredores longos, estreitos e escuros!
No final do dia chegámos à conclusão de que não iria ser fácil. Decidimos então que voltaríamos na semana seguinte, só as duas, para continuar a saga.

Dito e feito. Saímos de Portugal ainda na madrugada de 7 de Setembro, chegámos a Salamanca e toca de procurar. Pequeno pormenor, quando íamos comprar um cartão de telemóvel espanhol já passava das três da tarde. Pois, os espanhóis fazem a siesta e nada de lojas, ou coisa parecida, abertas das 15h às 17h. Tivemos então de chatear a Catarina e colocar mãos ao trabalho.
Milhões de telefonemas: está cheio, só alugamos o piso, não alugamos para meio ano. Vimos uma casa que tinha a cozinha do tamanho da casa de banho mais pequena que temos em casa, mas há visões diferentes: “... e a cozinha é muito espaçosa!”. Bem, já estávamos por tudo.

A noite chega e nada. Teríamos de ficar para o dia seguinte. Fomos procurar a pousada para passar a noite. Iupi!! É festa na cidade e as ruas principais estão todas fechadas. Uma hora (pelo menos) para conseguir chegar ao destino. O senhor ainda nos assustou quando fez cara de dúvida depois de perguntarmos se havia vagas. Mas havia, ao menos isso!
Próximo passo: jantar. Mas podemos chamar jantar àquilo? Uma espécie de pizza que só não ficou intacta porque a provamos para ver como era: intragável!

Novo dia, banho tomado, noite dormida (mais ou menos). Tinha de correr melhor. A única opção era procurar em zonas mais longe da faculdade. Assim o fizemos e, pela segunda vez em dois dias, ouvimos uma resposta positiva. Eram dois apartamentos (1º e 2º pisos) e um quarto vago em cada um. Fomos ver e ficamos com um sorrisinho bom. Não havia corredor da morte, a cozinha era realmente espaçosa e, o melhor de tudo, os quartos tinham janelas, janelas a sério, por onde entra luz natural que ilumina o quarto e tudo!
Fizemos o caminho faculdade-casa e vice-versa para ver o tempo. Vinte minutos. Certinhos! Sem mais nem menos. Não era o ideal, não, mas era o melhor. Lá acordamos e demos o ansioso “sim!”.

Sem mais demoras partimos rumo a casa. E que bem que soube! :)

2 comentarios:

  1. Anónimo16.10.10

    Que puedo yo dicer? AVÉ vos otras que se aventuram pa caramba!

    A.V.

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  2. Eu não tenho muito tempo para ler isto mas a parte da COLA DA CÁTIA eu li!!!!!

    Como é?!?!?!

    É que quem ler julga que é verdade, mesmo sem me conhecer! E atendendo ao nome que me calhou em sorte, o pessoal ainda acredita mais depressa :P ahaha
    Toma Maria Cátia!

    Beijo Marias

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